Mulher com tártaro nos dentes.

Tártaro nos dentes: Entenda a ameaça ao seu sorriso e a sua saúde integral

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Você já se perguntou o que são aquelas manchas amareladas ou amarronzadas que insistem em aparecer, principalmente atrás dos seus dentes inferiores? Se a resposta é sim, você está lidando com o vilão mais comum e perigoso da saúde bucal: o tártaro nos dentes.

Recentemente, a saúde e o bem-estar voltaram a ser temas centrais nas conversas online, com o público buscando ativamente informações sobre como manter o corpo forte e prevenir doenças. Neste contexto de busca por uma vida mais saudável, é fundamental direcionar o olhar para a boca, que funciona como a porta de entrada para o seu organismo. Ignorar o tártaro nos dentes é um erro que pode comprometer não apenas o seu sorriso, mas a sua saúde de forma sistêmica.

Afinal, o que é essa substância dura e por que ela é tão resistente?

O que é tártaro nos dentes? Entenda a formação do ‘cálculo dental’

O tártaro nos dentes é cientificamente chamado de cálculo dental. Em suma, ele é resultado da calcificação (endurecimento) da placa bacteriana que não foi removida pela escovação e pelo uso do fio dental.

Imagine a placa bacteriana como um filme pegajoso e incolor, composto por restos de alimentos e bactérias, que se forma constantemente na superfície dos dentes. Se essa placa permanece na boca por muito tempo, os minerais presentes na saliva – principalmente cálcio e fosfato – se unem a ela. Esse processo de mineralização transforma a placa em uma substância porosa e áspera, de cor amarelada, esbranquiçada ou até marrom/preta (especialmente em fumantes ou consumidores de café/chá). Uma vez formado, o tártaro nos dentes adere de tal maneira que se torna impossível removê-lo apenas com a higiene diária.

Para o Dr. José Antônio Rios, Mestre em Cirurgia Bucomaxilofacial e especialista em Periodontia, que assina o Crool by Rios, a formação do cálculo dental é um ciclo vicioso: “O tártaro cria uma superfície perfeita para que mais placa bacteriana se acumule. É como uma rocha no caminho de um rio: ela acumula cada vez mais detritos, facilitando a proliferação de microrganismos nocivos.”

Os principais fatores causadores do tártaro

A principal causa do tártaro nos dentes é a higiene bucal inadequada. No entanto, existem outros fatores que podem acelerar ou potencializar sua formação:

  • Higiene bucal insuficiente: Escovação inadequada, falta de uso ou uso incorreto do fio dental (a ferramenta mais eficaz para remover a placa entre os dentes e abaixo da linha da gengiva) são os gatilhos primários.
  • Dieta rica em açúcares e carboidratos: Alimentos açucarados e ricos em amido nutrem as bactérias da boca, que produzem ácidos. Isso facilita a formação da placa e, consequentemente, do tártaro.
  • Fluxo salivar reduzido (xerostomia): A saliva age como um detergente natural, ajudando a limpar a boca. Pessoas com boca seca (xerostomia) têm um risco maior de desenvolver tártaro.
  • Tabagismo e consumo de bebidas escuras: O tabaco, café, vinho e chá escurecem o tártaro, que é poroso e absorve manchas com facilidade, dando origem ao temido tártaro preto.
  • Fatores anatômicos e protéticos: Restaurações ou próteses mal adaptadas e o uso de aparelhos ortodônticos criam nichos de difícil acesso, onde a placa se acumula e se mineraliza rapidamente.

Os riscos do tártaro nos dentes e a ameaça à saúde integral

É um erro comum pensar que o tártaro nos dentes é apenas um problema estético. Na verdade, ele é um agente de inflamação crônica que pode desencadear uma série de problemas, tanto bucais quanto sistêmicos, exigindo a nossa atenção máxima.

Riscos para a saúde bucal

O tártaro é um depósito de bactérias que agridem os tecidos da boca, levando a consequências progressivamente mais graves:

  1. Gengivite: É o primeiro estágio da doença gengival. O tártaro irrita e inflama a gengiva, causando vermelhidão, inchaço, sensibilidade e, mais notavelmente, sangramento gengival durante a escovação ou uso do fio dental.
  2. Periodontite: Se a gengivite não for tratada, a inflamação avança. A periodontite destrói os tecidos e o osso que sustentam os dentes. A gengiva se separa do dente, criando as chamadas bolsas periodontais, onde mais placa e tártaro se acumulam.
  3. Perda dentária e abscessos: Em estágios avançados, a periodontite leva à reabsorção óssea, o que causa a mobilidade dos dentes e, por fim, a perda dentária. Além disso, pode ocorrer a formação de abscessos (infecções na raiz do dente).
  4. Cáries: O tártaro torna a superfície do dente mais áspera e porosa, criando um ambiente ideal para o desenvolvimento de cáries, especialmente as cáries radiculares (na raiz do dente) se houver retração gengival.
  5. Mau hálito persistente (halitose): As bactérias aprisionadas no tártaro liberam gases malcheirosos, causando um mau hálito que não desaparece com a escovação.

Riscos para a saúde do corpo

O aspecto mais perigoso do tártaro é sua capacidade de afetar a saúde geral do corpo. As bactérias e as toxinas liberadas na boca podem entrar na corrente sanguínea e migrar para órgãos vitais.

O Dr. Rios enfatiza a gravidade dessa conexão: “Muitos pacientes não sabem, mas a inflamação crônica causada pelo tártaro e pela periodontite não fica restrita à boca. No Crool, sempre alertamos que as bactérias periodontais podem atuar como um fator de risco ou agravar condições sistêmicas pré-existentes.”

  • Problemas cardiovasculares: As bactérias bucais podem viajar pelo sangue e contribuir para a formação de placas de gordura (ateromas) nas artérias, aumentando o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A relação com a endocardite bacteriana (infecção grave no coração) é bem estabelecida na literatura médica.
  • Problemas respiratórios: A inalação de bactérias da boca pode levar a infecções pulmonares, como a pneumonia por aspiração.
  • Diabetes: Existe uma relação bidirecional. A periodontite pode dificultar o controle da glicemia, e o diabetes mal controlado torna o paciente mais suscetível a infecções bucais, incluindo a formação de tártaro nos dentes.
  • Complicações na gravidez: Em gestantes, a periodontite está associada ao risco aumentado de parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
  • Artrite reumática: Algumas pesquisas sugerem uma ligação entre as bactérias do tártaro e o agravamento de processos inflamatórios em doenças autoimunes, como a artrite reumática.

Identificação e prevenção contra o tártaro nos dentes

Identificar o tártaro a olho nu é relativamente fácil. Procure por depósitos duros, geralmente de cor amarelada ou esbranquiçada, próximos à linha da gengiva, especialmente na face interna dos dentes anteriores (incisivos inferiores). Se você sente uma aspereza na superfície do dente ao passar a língua, é um sinal de alerta.

A boa notícia é que você tem o poder de evitar a formação do tártaro nos dentes.

A profilaxia é o único caminho contra o cálculo dental

A prevenção do tártaro se resume a uma rotina impecável de remoção da placa bacteriana. Lembre-se: o tártaro só se forma porque a placa permaneceu na boca.

Para prevenir o tártaro, você deve:

  • Escovar corretamente: Use uma escova de cerdas macias e creme dental fluoretado. Escove os dentes, no mínimo, duas vezes ao dia, por dois minutos. Preste atenção nas superfícies internas e posteriores.
  • Use o fio dental diariamente: Esta é a etapa mais crítica. O fio dental alcança o espaço entre os dentes e a área logo abaixo da gengiva, locais onde o tártaro adora se formar. Use-o pelo menos uma vez por dia.
  • Controle a alimentação: Reduza o consumo de açúcares e carboidratos refinados que alimentam as bactérias.
  • Visite o dentista regularmente: O Dr. José Antônio Rios ressalta: “A visita regular ao consultório é, de longe, a principal estratégia preventiva. Somente o profissional pode fazer uma limpeza profunda, identificando e removendo o tártaro antes que ele cause danos sérios.”

Não acredite em mitos da internet: Remover tártaro em casa é impossível e perigoso

Com a popularidade de vídeos e artigos na internet, surgem muitas dúvidas sobre removedores caseiros, como vinagre de maçã, bicarbonato de sódio com limão, ou receitas com cascas de frutas. Isso é um mito, e um mito perigoso.

O tártaro nos dentes é uma estrutura mineralizada, dura e fortemente aderida. A escovação não o remove, e substâncias caseiras não têm o poder de dissolvê-lo. Pelo contrário:

  • Bicarbonato de sódio: Embora possa ajudar a remover manchas superficiais (placa não calcificada), seu uso excessivo e sem controle profissional é altamente abrasivo e pode danificar o esmalte dentário de forma permanente, causando sensibilidade e desgaste.
  • Limão/vinagre: O uso de ácidos na boca pode corroer o esmalte, deixando os dentes mais vulneráveis a cáries e à sensibilidade, sem remover o tártaro.

O Dr. Rios é categórico: “A raspagem de tártaro, ou tartarectomia, requer instrumentos específicos – como ultrassom odontológico e curetas – e a técnica precisa de um dentista. Tentar remover o cálculo em casa, seja com produtos abrasivos ou objetos pontiagudos, é um risco real de lesar a gengiva, danificar o esmalte e até introduzir infecções. O único profissional que remove o tártaro é o dentista.”

Crool by Rios: Sua parceria estratégica na remoção do tártaro

No Crool by Rios, nossa missão é a excelência em saúde bucal e a promoção da saúde integral dos nossos pacientes. Reconhecemos que o tártaro é um problema complexo que exige uma abordagem especializada.

De acordo com o Dr. José Antônio Rios, Mestre em Cirurgia Bucomaxilofacial e especialista em Periodontia, a profilaxia no Crool vai além da raspagem. “A limpeza profissional envolve a raspagem supra e subgengival (acima e abaixo da gengiva), o alisamento radicular e o polimento dental. Utilizamos tecnologia de ponta, como o ultrassom, para garantir a remoção completa do cálculo sem causar trauma aos tecidos. Além disso, educamos o paciente para que ele mantenha a saúde bucal em casa e evite a recorrência do tártaro.”

Não arrisque sua saúde com soluções caseiras. O cuidado do Crool by Rios oferece o diagnóstico preciso, o tratamento mais eficaz e a orientação necessária para você eliminar de vez o tártaro nos dentes e proteger-se de suas graves consequências. Se você notou qualquer sinal de tártaro ou se a última vez que fez uma limpeza profissional foi há mais de seis meses, é hora de agir. Tratamento odontológico? Crool, é lógico. Clique aqui e agende sua avaliação.

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